AGM-119 Penguin


O Penguin é um míssil de cruzeiro superfície-superfície de curto a médio alcance, com guiamento infravermelho (IR), propulsão por motor foguete, com capacidade sea skimmer e tipo dispare-e-esqueça (Fire and Forget).

O Penguin foi desenvolvido como um sistema anti-invasão. Na década de 1950, a Noruega percebeu que não podia manter uma grande frota para defender sua grande costa marítima. Investiu em embarcações de ataque rápido (FAC - Fast Attack Craft) bem armadas para operar escondidas nos fiords e precisavam de um míssil anti-navio. O míssil seria usado contra embarcações de desembarque e suas escoltas tentando invadir a Noruega. Estas forças deveriam navegar em águas confinadas no território norueguês e passar por chockpoints. Então o Penguin foi pensado desde o inicio para ser usado em águas litorâneas.

O Penguin foi desenvolvido originalmente como um míssil superfície-superfície disparado de navio. O desenvolvimento ocorreu entre 1961 a 1970 junto com a marinha norueguesa, Norwegian Defence Research Establishment (NDRE) e a Norsk Forsvarsteknologi A/S (NFT) (agora Kongsberg Defence and Aerospace). A US Navy financiou até a fase de demonstração. Os testes iniciais foram realizados com sucesso de 1963 a 1965. A Alemanha passou a financiar tendo acesso a tecnologia.

A avaliação tática do novo míssil foi em 1972 com o Penguin Mk1 (Penguin 1) instalado nas FAC Storm e Snögg. O Penguin 1 entrou em serviço em 1972. Em 1974, foi realizado um novo contrato para Noruega e a Suécia para aumentar o alcance e novas melhoras no míssil. O projeto foi completado em 1979 e o novo míssil foi chamado de Penguin Mk2 (depois Penguin 2).


Descrição

O Penguin 2 consiste no casulo de transporte e lançamento (Missile Launcher Assembly - MLA), gabinete de controle (Missile Control System - MCS), painel operacional, painel de disparo na ponte e unidade de segurança.

O Penguin tem quatros canards de controle e quatro asas no meio do corpo cilíndrico. As asas tem airelons para estabilização de rolamento. O míssil tem três partes principais:

- nariz com seeker, piloto automático digital, sistemas de controle, altímetro laser e sistema de navegação inercial (INS), canards da BAe Sperry

- parte central com cabeça de guerra Mk19 semi-perfurante (SAP - Semi-Armour-Piercing), usada no míssil do Bullpup. A cabeça de guerra pesa 113kg com carga de 50kg de explosivos. A espoleta é de impacto/atraso com mecanismo de segurança e armação

- seção traseira com motor foguete booster e sustentação da Nammo Raufoss AS


Corte interno do Penguin. 1 - sensor infravermelho; 2 - canard; 3 - altimetro; 4 - unidade de controle; 5 - sistema inercial; 6 - cabeça de guerra; 7 - espoleta; 8 - motor de sustentação; 9 - asas dobráveis; 10 - motor de aceleração.

O gabinete de controle pode ser integrado com o sistema de controle de tiro do navio. O sistema controle de tiro original é o MSI-80S que combina o radar Decca TM1226, TV de baixa luminosidade GEC-Marconi, telêmetro laser e sensores MAGE. O Penguin pode receber interface com outros sistemas como o sistema de controle de tiro PEAB 9V200 Mk 2, enquanto a Grécia opera com o Vega 2 da Thales.

O Penguin pode ser apontado por radar ativo, sistema de imagem ou MAGE. O míssil é do tipo "dispare-e-esqueça", com o navio podendo fugir após o disparo. O tempo de reação, de desligado até o disparo, é de cerca de 2 minutos, mas pode diminuir para 7 segundos se o sensor for mantido refrigerado.

Na hora do disparo o operador pode selecionar, ligar e checar os mísseis, selecionar disparo único ou salva, trajetória direta até o alvo ou com dogleg (disparo oblíquo). O disparo oblíquo evita que o inimigo reaja com ataque de contra-bateria, disparando na direção contrária e conseguindo acerto de sorte se for a direção exata do disparo inimigo.

O míssil fica instalado em um container selado de fibra de vidro. O container pesa 500kg, sendo fácil de instalar em embarcações pequenas. O container também é o lançador, com uma porta tipo concha. O container fabricado pela SAAB tem dimensões de 107 cm x 107 cm x 305 cm e pesa 178 kg. O Penguin Mk2 usa um novo lançador.


Container do Penguin 1 em um museu.

Antes do disparo, o míssil recebe um motor de aceleração (booster) que acelera o míssil até Mach 0,7 a Mach 0,8. O booster é alijado em voo quando o míssil atingir a velocidade de cruzeiro.

O guiamento de meio curso é feito por INS até o ponto de interceptação. A trajetória pode ser direta ou com doglegs para esquerda ou direta (disparo oblíquo). O sistema de navegação também corrige os movimentos do navio no momento do disparo em relação ao alvo, com diferença de 50 graus, em relação ao vento. Durante o disparo, o míssil atinge uma altura de 80 metros e cruza até o alvo a 22 metros de altura acima do mar com altímetro laser.

O Penguin 1 e 2 tem alcance máximo efetivo 30km. O tempo de voo máximo é de 85 segundos para o Penguin 1. O cenário planejado não precisa de longo alcance pois a plataforma pode usar o terreno para se aproximar furtivamente do alvo e disparar atrás do terreno. Nem seria um local onde navios com defesas de longo alcance operariam, apesar de poderem ser atacados a partir de terra se estiverem próximo do litoral ou ilhas para encobrir a aproximação do helicóptero ou navio lançador.

Na fase terminal o míssil é controlado pelo sensor passivo infravermelho ativado a uma distância pré estabelecida do alvo. O sensor tem modos de busca e acompanhamento automáticos do alvo. Foram estudados versões com radar ativo e passivo, mas não foram adiante.

Próximo do alvo começa a busca com o sensor infravermelho. O Penguin foi o primeiro míssil anti-navio da OTAN com sensor infravermelho (IR). Sendo passivo, o sensor não dá nenhum alerta comparado com o radar ativo, mas precisa voar mais alto. O sensor IR foi escolhido pois os possíveis usuários, a Noruega e a Suécia, operam em área com grande retorno de radar, entre os fiords da Noruega ou o arquipélago de Estocolmo. São cenários onde um radar não operaria adequadamente. O sensor IR também funcionaria melhor em um local mais gelado, sendo mais fácil encontrar um alvo quente com um fundo frio.

Ao detectar alvos que satisfaçam o critério de decisão, o sensor muda para o modo de acompanhamento enquanto busca (TWS - Track While Scan) para guiamento terminal. O sensor guia o míssil para o ponto de impacto próximo da linha d'água, onde o efeito da explosão é maior. A espoleta tem atraso de 8 a 10 msec, dando capacidade de penetração. A fase final pode ser balística, já com o motor apagado. O míssil pode subir para adquirir o alvo e depois mergulha com ponto de impacto no alvo próximo a linha d'água, atingindo o alvo em trajetória descendente.

O Penguin tem várias medidas para evitar ser derrubado. Por usar um sensor passivo não dá alerta ao inimigo como os mísseis com guiamento por radar ativo e semi-ativo. O míssil voa baixo sendo mais difícil de detectar. O seeker tem capacidade de contramedidas contra chamarizes infravermelhos (flares) e é completamente imune a interferências eletrônicas. Um disparo em salva pode ser programado para chegar ao mesmo tempo sobre o alvo, saturando as defesas ativas. O míssil pode usar a capacidade de contornar obstáculos para usar uma rota escondida e conseguir surpresa, ou se aproximar pelo lado mais vulnerável. Na fase final pode realizar manobras evasivas (weaving), "tricotando", ou em bojo.


A Grécia testou quatro Penguin MK2 Mod 3 a partir de uma FAC classe Laskos (Combattante III) em julho do ano 2000.


Detalhes do disparo de um Penguin 2.


Modos de disparo do Penguin. Nos dois casos é possível ver os mísseis sendo programados para chegar no alvo ao mesmo tempo.
 

Penguin 3 (AGM-119A)

Em 1980, a NFT foi contratada para modificar o Penguin Mk2 para armar o F-16. A Suécia ajudou no projeto. O míssil foi designado Penguin 3. Os EUA designaram AGM-119A.

O Penguin 3 foi desenvolvido a partir de 1979, antes do Penguin 2 Mod 7. O Penguin 3 não tem o motor de dois impulsos. O booster foi retirado e adicionado um motor de sustentação maior. O alcance aumentou para 55 km quando disparado a grande altitude, planando antes de ligar o motor a baixa altitude. O míssil tem 3,2 metros de comprimento, 1 metro de envergadura e pesa 370kg. A cabeça de guerra é maior, pesando 130kg.

Os testes foram realizados com o F-104G em 1984 e no F-16 em 1986 na USAF. A USAF disparou sete Penguin 3 em 1988 no F-16. As entregas iniciaram em 1987 e a entrada em serviço foi em 1989, sendo disparado do cabide central do F-16 com os trilhos do míssil AGM-12 Bullpup. Os F-16 noruegueses que podem levar até quatro mísseis. Foi planejado o uso no Eurofighter.

O sistema de guiamento inercial é o mesmo nos dois mísseis, com radar altímetro no lugar do laser, capacidade de mudanças sucessivas na altitude e direção programável, e capacidade de voar sobre terra. Pode ser programado para sobrevoar certa quantidade e alvos antes de atacar. O Penguin Mk3 pode ser disparado de 150 a 30 mil pés (50 a 10 mil metros), em velocidade de até Mach 1.2. Tem capacidade off boresight de até 50 graus (esquerda ou direita da aeronave).

O Míssil tem quatro opções de trajetória. "altitude hold on" (voa mais alto), altitude hold off (desce até a altitude planejada), "midcourse altitude hight" (voando a 300 pés), e "midcourse altitude low" (trajetória sea Skimming).

O sensor infravermelho tem alta resolução. O padrão de busca do sensor pode ser largo, normal e assimétrico, sendo configurado antes do disparo. O novo sistema de controle digital é compatível com os sistemas do F-16.

O Penguin Mk3 Mod 7 foi adaptado para disparo de container em navios e baterias costeiras. A Noruega não adotou o Penguin para baterias de defesa costeira como planejava inicialmente.


Um Penguin 3 sendo disparado de um F-16. O Penguin tem asas grandes o que permite manobrar em algos G facilmente.


O F-16 pode levar até quatro mísseis Penguin 3 nas asas, mas geralmente leva apenas dois mísseis.


Folder da Kongsberg mostrando o modo de disparo "altitude hold" para que o Penguin 3 possa ser disparado sobre terreno montanhoso antes de fazer uma curva abrupta sobre o mar.


Penguin Mk 2 Mod 7 (AGM-119B)

Em 1981, a Noruega começou a estudar uma versão lançada de helicópteros do Penguin. Foi o interesse da US Navy que levou ao desenvolvimento do Penguin Mk2 Mod 7 que virou o AGM-119B. Após um requerimento de 1983, foi decidido adaptar o míssil nos helicópteros SH-60B LAMPS III em 1984. Os testes foram realizados em 1986 e demonstrou que o helicóptero podia ser usado sem atrapalhar sua capacidade antisubmarina. Até quatro mísseis poderiam ser levados no SH-60B.

O míssil é baseado no Penguin 3. A principal diferença são as quatro asas dobráveis no meio do corpo para caber no cabide lateral do SH-60. O motor de aceleração foi mantido e recebeu novas melhorias como um sistema de guiamento digital e uma cabeça de guerra maior WDU-39/B SAP de 120kg. O Penguin 2 Mod 7 tem 2,96 metros de comprimento, 280mm de diâmetro e envergadura de 1,42m, ou 0,56 metros com a asa dobrada. O peso é de 385 kg com motor aceleração e sustentação. O alcance máximo é de 35km. Com o novo controle digital o míssil pode ter trilha obliqua, com dog leg, fazer curva de 180 graus em um ponto de baliza planejado e curvas randômicas.

A Grumman (agora Northrop Grumman) é a subcontratante americana. O míssil foi liberado para ser usado nos Super Lynx, SH-2G Sea Sprite, Bell 412 SP e S-70B Black Hawk/Sea Hawk. No ano 2000, foram realizados testes para ser usado nos SH-2G Super Seasprite da Austrália.

O Penguin Mk2 Mod 7 tem um arco de disparo de 360º. O helicóptero lançador pode atacar alvos em qualquer direção sem ter que mudar o seu curso. Pode usar o modo de disparo manual "aponte-e-atira" (“modo John Wayne” - ou "bearing only") sem precisar saber a distância até o alvo. O CATM-119B é usado para treinamento para pilotos e pessoal de terra no manuseio. O Penguin Mk2 Mod7N é a versão disparada de superfície.


Um míssil Penguin 2 Mod 7 em um S-70B grego. A imagem permite ver detalhes do cabide do míssil.


Detalhes do Penguin 2 Mod 7 onde se ve as aberturas do motor de aceleração e sustentação. As asas estão dobradas.


Sequência de disparo de um Penguin 2 Mod 7.


Opções de trajetória do Penguin 2 Mod 7. Na "altitude hold" permite que o míssil voe sobre o terreno. Em todas as opções o míssil sobe antes de mergulhar no alvo.


Folder da Kongsberg mostrando a interface dos mostradores na cabine do helicóptero que irá disparar o Penguin.



Usuários


O Penguin já é operado pelas Forças Armadas da Noruega, Turquia, Grécia, Suécia, Estados Unidos, Espanha, África do Sul, Nova Zelândia e Brasil.

Em 1988, o custo estimado do Penguin era de US$ 220 mil para o Penguin 1 e 2 e US$ 500-550 mil para o Penguin 2 Mod 7 e Penguin 3. A produção até 1999 foram de 225 Penguin 1, 867 Penguin 2 e 120 Penguin 3.

O Penguin 1 entrou em serviço em 1972 em navios da Noruega e Turquia. O Penguin 2 entrou em serviço em 1980 na Suécia. Em 1990, havia 80 navios em quatro marinhas operando com míssil o Penguin - Grécia, Noruega, Suécia e Turquia.

O Penguin foi instalado nas cinco fragatas classe Oslo, 20 FAC da classe Storm (6 mísseis), seis torpedeiros Snogg (4) e as FAC classe Hawk da Noruega (225 Penguin 1 e 225 Penguin 2), seis FAC classe La Combattante III gregas (100 Penguin 2), quatro Kartal da Turquia (65 Penguin 2), classe Hugin e Norrköping suecas (195 Penguin 2).

Os Penguin 1 foram modernizados para o padrão Penguin 2. Os testes 1994 mostraram muitas falhas e os mísseis foram retirados de serviço. Nos testes em 1999 apenas um míssil de quatro disparados atingiui o alvo. Em julho de 2000 dois mísseis disparados atingiram seus alvos. Os dois próximos falharam na curva planeajda e outros dois falharam sem disparar.

A Noruega comprou 120 Penguin 3 para equipar os F-16 do Esquadrão 334 baseados em Bodo. O Esquadrão tem função secundária anti-navio. 

A US Navy comprou 101 Penguin Mk 2 Mod 7 em 1989, de 193 planejados. Os contratos de 1990 foram cancelados. Seria comprado 90 mísseis em 1996. Em 2001, a Kongsberg foi contratada para inspecionar os mísseis da US Navy até 2004.

A US Navy estudou substituir o Penguin no programa SASWM (Standoff Anti-Surface Warfare Missile) em 2001. Até 300 mísseis seriam comprados até 2012, mas o projeto foi cancelado. Um dos mísseis propostos foi o Marte 2/5. SASWM deveria ser capaz de afundar até fragatas. Queriam outro míssil pois o Penguin tinha sistema planejamento missão ruim, trancava no alvo muito no fim do voo e a configuração da cabina do SH-60B só permite levar um míssil de cada vez.

A Grécia comprou o Penguin Mk 2 Mod 7 em 1993 para os seus SH-60B e depois outro lote em 1996.

A Austrália comprou 44 mísseis Penguin 2 Mod 7 para seus SH-2G Seasprite. As entregas foram em 2001 entrando em serviço em 2003. Um segundo lote foi comprado em 2004.

A Turquia comprou 44 Penguin Mk 2 Mod 7 para seus S-70B em 1995 com entrega em 1999. Outro contrato foi cancelado em 1999. Em 2008, o contrato do segundo lote foi assinado ao custo de MNOK 210 (US$ 34 milhões em 2013).

A Espanha comprou o Penguin 2 Mod 7 no ano 2000 para os seus S-70 e planejou integrar o míssil nos AV-8B.

A Nova Zelândia comprou o Penguin Mk 2 Mod 7 em novembro de 2013 para os seus SH-2G Seasprite.

Em 2008, a MB comprou oito mísseis Penguin Mk 2 Mod 7 e equipamentos associados por 15,7 milhões de Euros para equipar seus novos helicópteros SH-70B. Outra fonte cita que custaram 33 milhões de Euros.

O Penguin 4 seria uma versão de maior alcance iniciada em 1991 e virou o Naval Strike Missile - NSM em 1994. A Kongsberg propôs um sensor de imagem IR do NSM para ser instalado em modernizações do Penguin 2 e 3.

Dados Técnicos:

  Penguin 1 AGM-119A Penguin  3 AGM-119B Penguin 2 Mod 7
Comprimento (m) 2.95 m 3.18 m 3.00 m
Envergadura (m) 1.42 m 1.00 m  (0,76) 1.4 m  (0,76)
Diâmetro (cm) 28 cm
Peso (kg) 330 kg 370 kg 385 kg
Velocidade (Mach) Mach 0.7 Mach 0.8
Alcance (km) 20 km 55 km 34 km
Propulsão foguete combustível sólido foguete sólido MK 44 MOD 1
Cabeça de guerra 113 kg - MK 19 semi-perfurante 120 kg WDU-39/B semi-perfurante


Variantes do Penguin:

Mk I: modelo inicial
Mk I Mod 7: sensor do Mk II Mod 3
Mk II: curso pré-programado com mudanças de curso de até 90 graus.
Mk II Mod 3: sensor diferente do Mk I
MK II Mod 4. contrato reforma de 1997 para permitir o uso do Mk II até 2015 na Noruega.
Mk II Mod 5: atualização do Mk II com novo sensor.
Mk II Mod 7: versão lançada de helicóptero. Nova cabeça de guerra e asas dobráveis.
Mk III: nova cabeça de guerra, altímetro radar, aproximação sea-skimming.
 

Vídeos no youtube mostrando o disparo do Penguin na Noruega:

http://www.youtube.com/watch?v=BpbreT5fkYI

http://www.youtube.com/watch?v=K7GJJqDLYiQ

Videos no youtube mostrando o disparo de um Penguin Mk2 Mod 7 de um SH-70B grego.

http://www.youtube.com/watch?v=K25IpM_upv4

http://www.youtube.com/watch?v=HYmGUNM6OZk



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